quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Intensa!


Intensa! Essa é a palavra que me define. Da raiz dos cabelos à ponta dos pés, intensa...
Intensa em querer, em sentir, em amar... Intensa em chorar, me entregar.
Sou intensa em tudo que faço e é assim que gosto de ser.
Minha felicidade me extenua... Me deixa exausta e deliciosamente entorpecida...
Não tenho vocação para meias palavras, meias verdades, meio sentimento.
Não tenho vocação para ser meio amada... Ou amar pela metade.
Sou dramática. Na realidade, melodramática.
Não me entrego mais ou menos...
Não me seguro na ladeira...
Me jogo e deixo o corpo me levar...
Me atiro em precipícios e rezo para não bater a cabeça no fundo da piscina quando mergulho...
Mas, mergulho...
E se bater a cabeça, volto à superfície com lágrimas nos olhos, gelo no coração. Mas com a certeza de que meu mergulho foi real.
Sou real, verdadeira. E assim sou no amor e no ódio...
Na entrega e na repulsa...
Na ida e na volta...
Sou mão e contramão de mim mesma...
A paixão me move e a poesia me comove.
Rio de mim mesma e de tudo que faz bem. Mas posso chorar pelos mesmos “sintomas”...
Choro com palavras e olhares. Choro com gestos de entrega e de negação...
Choro com músicas e letras, com imagens e com razão...
“Excitante” é minha palavra preferida!
“Insípida” para mim, só a água!
As vontades e os sentimentos precisam ter gosto...
Quer seja mel ou fel... Mas tem de ter gosto...
Tenho de sentir o gosto da intensidade para me sentir viva.
Prefiro a fratura exposta da dor, ao arranhão de não saber sentir...
Não gosto do morno, gosto de frio e quente...
Extremidades me atraem, nunca o meio...
Acredito na verdade vista com o coração...
Tenho medo de altura... Mas não tenho medo de me atirar do penhasco...
Tenho medo de tempestades. Mas, sou, eu mesma, uma tempestade de sentimentos reais e intensos...
Não me venha com sutilezas, com talvez ou incertezas... Venha a mim com paixão, intensidade e desejo.
Mesmo que esse desejo seja apenas por um dia.
Mas que seja o mais real naquela sintonia.
Não espere que eu seja doce quando me sentir amarga...
Nem espere que eu diga mentiras para te agradar...
Mas espere que eu me contorça de prazer se eu o sentir...
E você saberá... Você realmente saberá quando conseguir me tocar...
E saiba que eu vou te tocar...
Vou te tocar ao falar, vou te tocar ao sentir... Vou te tocar com palavras e com o olhar...
E espero o mesmo de você.
Espero seu toque sutil e urgente de palavras e sentimentos...
Sou paixão, confusão. Explosão, sensação. Intensidade, realidade.
Sou abismo e penhasco. Altura e profundidade.
Sou real e ‘muito’ real.
Urgente e latente. Ardente e flamejante.
Fogo e água...
Céu e inferno de mim mesma...






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